Bem Vindos ao Enfique das Palavras

Este Blog é destinado a Divulgação dos meus trabalhos e, principalmente, para a reflexão da Vida;

No nosso interior vive o poeta...
No fundo da tristeza vive a arte...
No fundo do meu coração vive meu poema...
Escrevo por que amo, gosto de compatilhar com vocês o que eu vejo e penso...
Quero compartilhar com vocês meus poemas e trabalhos...
Então sejam muito bem vindos qualquer reclamação e/ou sugestão me contatem pelo meu msn fernandavvach@hotmail.com

domingo, 5 de setembro de 2010

A Grandeza que existe em nós

Quem nunca foi pequeno???
Quem nunca começou do nada???
Quem nunca sonhou e colocou seu sonho no papel???
Quem nunca foi pequeno o suficiente pra pensar em desistir???

Começamos pequenos, todos começam pequenos
De tanto errar e apanhar vamos crescendo...
Até um dia nos tornarmos grandes...
E termos achado a Grandeza de sermos grandes

A grandeza não significa poder...
A grandeza não significa dinheiro...
A grandeza não é ser mais que o outro
A grandeza nada mais é do que nos tornar grandes...

Ser grande é superar seus medos
Ser grande é se superar em todos os sentidos
Ser grande é começar por baixo e crescer...
Ser grande é não deixar os outros decidirem por você

A grandeza está em nós
A grandeza é nós
A grandeza esta em você querer vencer...
A grandeza é superar seus medos...

Nunca se esqueça que:
"Para ser grande, é preciso um dia ter sido pequeno,
pois quem nunca foi pequeno, vive a ilusão de ser grande..."

"Para se ter grandeza é preciso compreender o que é ser grande"

domingo, 29 de agosto de 2010

Na obscuridade do seu coração...

Estou sozinho em algum lugar
No escuro, sozinho e desamparado
Construi barreiras de mais...

Em algum lugar no obscuro
De seu coração despedaçado
Eu habito e de certa forma te controlo

Eu controlo suas ações e sentimentos
Quando seu coração está obscuro
Quando você está frágil e magodo(a)

Quem eu sou?
Eu sou o ÓDIO, que te domina
Quando seu coração está escuro...

Estou sozinho dentro de você mesmo
Não me deixe morrer...
Lembre-se você me alimenta

Quanto mais obscuro é seu coração
Mais força eu tenho para te dominar
E você até que gosta de mim...

Me deixa te controlar
Me deixa te dominar e
Me deixa ficar em você...

Ah como vocês humanos são fáceis de manipular
São como marionetes em minhas mãos
Faço vocês cometerem os mais vis atos...

Ahaha eu domino vocês por que seus corações
São obscuros e vingativos...
Juntando comigo o ódio o estrago está feito...

Mas tamém há aqueles que eu
Mal posso dominar
Por ter o coração puro
São raros mas existem

Cuidado com a obscuridade
Com o medo de algo e com a Vingança
Posso dominar seu coração também

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Água e o Destino

Quando você olha para a água parada,
O que você vê?
Seu reflexo e as das coisas e seres a sua volta
Mas então vem o vento e deixa pequenas ondas na água,
E agora o que você vê?
Apenas imagens indistintas,
Demora horas para reconhecer seu reflexo...

É assim que é a nossa vida...
As vezes bem nítida, outras não
As vezes calma, como a água que vemos nosso reflexo...
As vezes turbulenta, como a água com reflexos indistintos...

Podemos comparar a água com a vida!
Águas calmas, que podemos nos ver,
Seria a serenidade de nossas vidas, sem preocupações...

O vento é o Destino...
Sem pedir permissão ele chega e agita nossas vidas,
Fazendo ondas nas águas límpidas...

As águas agitadas são as mudanças
As vezes devemos passar por elas, que podem ser:
Radicais e servem para limpar o que anda de errado...

Então a água se acalma mais uma vez..
Como nossa vida que está derrepente agitada
E do nada se acalma...

A espera de novas mudanças...
Que o vento do destino volte e mude tudo
Outra vez...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Medo

Quem nunca teve medo que atire a primeira pedra...
Ter medo é algo normal...
Ter medo não é pecado...
Ter medo não é sinal de fraquesa...
Ter medo não é ser fresco...

Ter medo é ter coragem para enfrenta-lo
É não deixar o medo te dominar...
É ter cautela ao fazer algo...
É ter persoação ao fazer algo...

Ter medo é ter sempre uma carta na manga
É investir, pensando nas consequências
E estar pronto pra enfreta-las
É resolver radicalizar algo...

Ter medo é ter coragem
Ter medo é ter fé que algo vai mudar...
Ter medo é normal

Quem não tem medo que atire a primeira pedra...
Todos tem medo de algo...
Todod temem alguma coisa
Umas reais outras irreais
Mas todos temos medo...

sábado, 31 de julho de 2010

A jornada

As estrelas cintilam, a lua clareia
A vida começa ter sentido
Na escuridão da madrugada...

Quando sair por aquela porta
Não mais voltarei pelo mesmo caminho
Escuro e opulento, está jornada me pertence...

Enquanto as estrelas cintilarem
Enquanto a lua clarear
Enquanto houver escuridão, minha jornada continua...

Quando parares de me questionar
Talvez eu possa lhe explicar os meus motivos
O motivo de tamanha façanha...

Enquanto a madrugada reina
Eu saio em busca da vida existente na escuridão
A procura de novos horizontes e de algo que valha a pena

Meu coração errante agora encara a Jornada
Madrugada segura
Com a luz da lua a me guiar

Minha alma viajante não encontra mais sentido
Quero apenas a escuridão que a madrgada me traz
Que meu mundo desperta em seu mundo...

A jornada das estrelas
A jornada da lua
A jornada da madrugada

sábado, 24 de julho de 2010

Agora ela Chora (A mulher de Branco)

Quem matou o amor?
Quem foi? Como foi?
Ninguém sabe, como e onde...
A mulher de branco viu, e agora ela chora...
Ela cai, ela sangra, ela grita
Ela se desespera:"Y ahora? Cómo?
Ela também está morrendo...
A mulher de branco não pode morrer!
Quem vai cuidar dos desamparados?
Ela sangra, ela chora, ela está morrendo!
De repente a lua apareceu,
Alguém a encontrou na floresta,
Cansada, frustrada, sangrando e morrendo!
Ela não percebe nada...
Ela está confusa:Cómo? Quién es usted?
Afinal de contas o Amor não morreu.
Alguém o tem e à resgatou
O que ela sente? Apenas aqueles braços a cuidarem dela
Braços tão fortes e tão conhecidos...
Voz macia e melodiosa, tão conhecida por ela...
Agora ela ainda chora:"Es una alucinación?"
Mas quem dera que fosse...
Com Amor ela foi restaurada e curada...
Apenas a lua é testemunha do ocorreu aqui essa noite
Quando ela se da por si, ele não está mais aqui...
Cade él? quién es? Dónde está?
Mas nada se ouve, apenas um sopro...
O vento assuviando diz:"La luna está aquí, pero no hay ninguna razón"
Quando voltares estará lá a mulher de branco...
A moça com voz angelical, sorriso malicioso,
Cabelos louros e profundos olhos azuis...
Seus soluços são sorrisos agora...
Estará lá ela a lua e seu amor de braços fortes...
O amor sobreviveu então!
Não o mataram!
A mulher de branco não chora mais!

F.V.VACH

domingo, 18 de julho de 2010

Poemas para refletir

Canção do exílio


Se eu tenho de morrer na flor dos anos
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!

Meu Deus, eu sinto e tu bem vês que eu morro
Respirando este ar;
Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo
Os gozos do meu lar!

O país estrangeiro mais belezas
Do que a pátria não tem;
E este mundo não vale um só dos beijos
Tão doces duma mãe!

Dá-me os sítios gentis onde eu brincava
Lá na quadra infantil;
Dá que eu veja uma vez o céu da pátria,
O céu do meu Brasil!

Se eu tenho de morrer na flor dos anos
Meu Deus! não seja já!
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!

Quero ver esse céu da minha terra
Tão lindo e tão azul!
E a nuvem cor-de-rosa que passava
Correndo lá do sul!

Quero dormir à sombra dos coqueiros,
As folhas por dossel;
E ver se apanho a borboleta branca,
Que voa no vergel!

Quero sentar-me à beira do riacho
Das tardes ao cair,
E sozinho cismando no crepúsculo
Os sonhos do porvir!

Se eu tenho de morrer na flor dos anos,
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
A voz do sabiá!

Quero morrer cercado dos perfumes
Dum clima tropical,
E sentir, expirando, as harmonias
Do meu berço natal!

Minha campa será entre as mangueiras,
Banhada do luar,
E eu contente dormirei tranqüilo
À sombra do meu lar!

As cachoeiras chorarão sentidas
Porque cedo morri,
E eu sonho no sepulcro os meus amores
Na terra onde nasci!

Se eu tenho de morrer na flor dos anos,
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!
Casimiro de Abreu


Os Ombros Suportam o Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade


Chega de Saudade

Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

Vinícius de Moraes