Do nada ao nada
Do caos ao caos
Da Sabedoria a solidão
Do amor ao ódio
Do arrependimento ao perdão
Das cinzas aqui agora jaz
Um sentimento que já morreu...
Do pó ao pó
Das cinzas ao nada...
É tudo que resta agora...
Reerguer meu castelo
Construir um muro em volta dele
Para que ninguém entre...
Das cinzas vem a esperança
De construir um lugar onde
Ninguem mais ira chegar...
Do fogo jaz o caos...
Do caos jaz a paz...
Calmaria quem me dera
Não tenho mais
O tempo escorre em minhas mãos
Agora jaz em mim apenas cinzas
Do que era pra ter sido e nunca foi...
Da ilusão de ter algo que nunca tive...
Da dor da perda de algo que não me pertence
Não mais
Quero apenas ter a chance de provar
O que eu tanto desejo...
Do pó ao pó
Das cinzas renasce a fenix
Vitoriosa e plena...
Do pó viemos e a ele retornaremos
Quando nosso tempo se esgotar
Quando não for mais preciso lutar...
Quando poderei descansar no meu jardim
Onde não haverá cinzas
E nem sentirei falta de algo que nunca tive...
Do pó ao pó
Das cinzaz jáz apenas um sentimento...
De ter o que eu tanto sonho e que
Nunca tive...
Nem imagino como seja...
Dedicado a uma pessoa
Cuja falta eu sinto de nunca poder
sentir seu calor
Pois nunca me foi permitido me aproximar
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