Bem Vindos ao Enfique das Palavras

Este Blog é destinado a Divulgação dos meus trabalhos e, principalmente, para a reflexão da Vida;

No nosso interior vive o poeta...
No fundo da tristeza vive a arte...
No fundo do meu coração vive meu poema...
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Quero compartilhar com vocês meus poemas e trabalhos...
Então sejam muito bem vindos qualquer reclamação e/ou sugestão me contatem pelo meu msn fernandavvach@hotmail.com

domingo, 2 de outubro de 2011

Destinos do Coração Capitulo II - 2ª parte

A noite caiu pesada nas terras do Sul, Agatha agora estava na varanda do salão de música, Margarythe fora descansar depois do chá e pediu para lhe chamar antes do jantar ser servido. Afinal a Duquesa não era uma má pessoa, ela pode sentir a insegurança na mãe de Alexander em relação ao casamento, provavelmente encontrara uma futura aliada contra aquele maldito casamento. Robert fora a vila antes do por-do-sol, disse que tinha assuntos a ser resolvidos por lá, logo após passar a tarde tuda trancado com Alexander no seu escritório.

Alexander agora andava pelo castelo a procura de Agatha, logo descubriu onde ela se refugiava. Adentrou o recinto sem bater e admirou-a por alguns minutos antes que ela notasse sua presença. Estava linda usava um vestido rosa mais leve, estava com os cabelos presos num coque frouxo, admirava o por-do-sol, sem perceber que era observada. Estava melancólica e ao notar melhor viu seus olhos meio avermelhados, sinal de que chorara a pouco, supirava e olhava para o horizonte, como que esperando um milagre. Alexander sabia no fundo que ela não queria casar-se com ele, sabia que ela ainda não esquecera o que acontecera no baile, mas era um baile e ele era um enconsequente, amadurecera muito após a perda do pai, messes após aquele baile.

Com um descuido Alexander tropeçou no tapete e caiu sobre o piano, fazendo Agatha se assustar com o entruso em seu recinto sagrado, ninguém mais além de Hanna e seu pai entravam ali sem sua permissão. Virando-se rápidamente se deparou com aqueles olhos verdes que pareciam olhar através de sua alma, Alexander tinha acabado de se escorar no piano após recuperar o equilibrio e encarava Agatha que agora tinha um feição de medo e raiva. Raiva por ele ter invadido seu espaço, raiva por ele ser estúpidamente bonito, raiva por si mesma.

- Desculpe que se a assustei minha dama... – Alexander fez uma leve revêrencia a ela

- O que você faz aqui sir Alexander? – Perguntou ela mal contendo sua irritação ao vê-lo tão á vontade no salão de música que era espaço dela apenas.

- Estava procurando por você Agatha... – Alexander fez uma cara de desdém ao prosseguir – precisava conversar com você, antes de tudo.

- Pois bem, diga – Agatha se sentava agora em um sofá atrás do piano, e ela indicou a poltrona mais afastada para ele se sentar.

- Eu queria antes de tudo de me desculpar das minhas aitudes naquele dia...

- Ah sim depois de tanto tempo, depois daquela humilhação você quer se desculpar sir! – Agatha interrompera Alexander e agora estava rubra de raiva.

- Sinto muito Agatha pelo ocorrido... – Alexander sabia que ela tinha todo o direito de estar furiosa – mas nunca me imaginaria nessa situação, em que nos encontramos agora, e claro você é uma mulher de fibra e admiro isso. Mas devemos apagar o passado minha cara.

- Ah sim,acha que suas deculpas irá fazer eu me sentir melhor por ser sua noiva? – Agatha agora se levantara e andava feito louca de um lado para outro. – Elogios vindo de um carrasco não me conquistam. O que faria se eu te recusasse na frente de todos?

- Não se atreveria Agatha, você será minha esposa, está me escutando? – Alexander elevara a voz e se aproximava de Agatha, que agora andava para trás. – Como pode deixar os fantasmas do passado ainda te assombrar?

- Nunca irei me esquecer de como todos me olhavam e comentavam sobre o ocorrido – Agatha sentiu um arrepio gélido em sua espinha. – Não posso evitar meu destino, mas lutarei para que esse casamento não ocorra.

- Eu sei que vai, mas não poderá quebrar o acordo de seu pai.- Ele não queria comentar sobre o acordo com ela, afinal ele queria fazer a ultima vontade de seu pai – Pense que seu pai quer apenas sua proteção, ele morreria de desgosto. Você quer isso?

Estava tão perto de Agatha, sentia seu medo, seus olhos cheios d’agua,não queria que a discussão tomasse aquele rumo, mas a moça sabia como irritá-lo.Agatha estava assustada com aquela situação, Alexander estava sendo tão assustador,estava muito sedutor, estava com medo do que poderia vir a seguir, ele a estava encuralando.

- Não, você sabe que não – foi apenas a resposta dela naquele momento.

- Eu não queria lhe assustar Agatha, queria apenas pedir-lhe desculpas por minhas atitudes infantis só isso. Mas você me tira do sério mulher. Eu mudei muito depois que meu pai morreu, aprendi coisas, vi coisas e amadureci. A guerra é horrivel minha dama. Me envergonho profundamente por aquele dia.

Agora sim ela estava encurralada na parede atras de si e ele se aproximava mais dela, Alexander colocou suas mãos na parede formando um cerco onde ela concerteza não iria escapar. Sintia o medo dela, ela estava chorando, céus detestava ver uma mulher chorar, mas aquela mulher era diferente muito diferente, ela tinha um toque virginal com a ousadia de uma guerreira, estava louco para saciar-se com uma mulher, fazia semanas que não tinha uma bela dona em seus braços. Agatha por sua vez estava se sentindo uma boba e fraca por chorar na frente dele, estava confusa ele estava mexendo com os seus sentimentos abalando suas estruturas.

- Não chores, minha cara prometo-lhe que nada de mal irá lhe acontecer... – Alexander afagava o rosto dela e lhe falava docemente, afinal teria que conquistar a confiaça da jovem. – Como eu disse eu era um tolo que achava ser o dono do mundo.

- Você não é? Não tem todas as mulheres aos seus pés? – Agatha encarava aqueles olhos verdes e se sentia entorpecida, porém não iria se entregar. – Diga-me o que queres comigo?

- Ah, não sou o dono do mundo, mas tenho todas as mulheres que quero sim! Mas isto é passado, agora quero apenas uma mulher como você ao meu lado, era o que meu pai queria e assim será minha cara.

Não podia acreditar naquilo,ou ela não ouvira direito, ele queria casar-se com ela por que era desejo do finado Duque. Alexander a encarava tentando decifrar o que se passava na cabeça dela, e ele se sentia cada vez mais atraido pelo perfume dela. Deveria se afastar antes que fosse tarde demais, antes que ele fissese algo que se arrependeria depois, afinal logo estariam casados. Mas ela estava ali, chorosa, incrédula e absolutamente vulneravel e linda, seus lábios estavam o tentando, mas ele era um cavalheiro, não poderia, queria mostrar para ela que ele mudara. Agatha que estava tomada por um topor estranho, sentira-se atraida por Alexander, não queria admitir mas a proximidade dele estava dexando-a extasiada, ele olhava fixamente para seu lábios, céus ele iria beija-la e ela não teria mais forças para resistir a ele. Tudo estava estranho, não era para ela estar quase rendida por ele, afinal ela ainda estava magoada com ele, mas ele estava sendo tão carinhoso, tão sedutor. Podia sentir o calor dele o desejo dele, mas o que ela mais queria era fugir dele, fugir da forma como ele a estava deixando louca e sem reação, seus lábios cada vez mais próximos. Alexander sentiu que ela estava sedendo a ele e gostou muito do que viu, ela agora parecia uma coelhinha assustada, que estava sedenta de desejo, podia sentir o quanto ela estava rendida a ele, mas precisava parar agora ou não responderia por si. “Agatha me perdoe mais eu não posso” – pensava Alexander, mas ela só queria mais um tempo assim, estava quase beijando-o, iria experimentar isso pela primeira vez, tudo em volta parou e ele estava tão próximos agora. Derrepente tudo mudou e o encanto acabou, foi tudo rápido demais, de súbito Alexander se afastou, reverenciou-a e depois disse friamente uma desculpa qualquer, beijou-lhe o rosto e se retirou do recinto, deixando Agatha confusa demais para falar-lhe algo, então ela começou a chorar, não mais de raiva ou ódio por ele e sim de desejo, por que ele não a beijara, por que ele se fora assim? Ela não entendia o que se passou correu para a porta mas ele já se fora, então algo começou a doer em seu peito, sentia-se frustrada com o que aconteceu, com raiva ela bateu a porta atrás de si e foi ao piano tentar se acalmar até o jantar.

Já passava das oito da noite quando Agatha desceu as escadarias apressada, descobriu atraves de Hanna que seu pai não viria jantar por ter ficado preso no vilarejo, ela teria de jantar sozinha com Alexander e a Duquesa. Como encararia Alexander depois do que ele fez, por que ainda estava confusa com o que aconteceu, sentia-se ainda extasiada ao lembrar do quão carinhoso e sedutor ele pode ser,mas ao lembrar de como ele fora frio ela sentiu uma dor muito forte no peito e uma vontade enorme de chorar.Por sorte apenas a Duquesa a esperava no salão para o jantar, ela dissera a Agatha que Alexander foi ao vilarejo a pedido de seu pai. Agatha sentia que tinha algo errado, mas agora não tinha como se preocupar com isso, pois tinha uma baile para terminar de organizar, assim o jantar transcorreu tranquilamente com Agatha e a Duquesa conversando sobre os ultimos preparativos para o baile que seria em dua noites.

Margarythe se sentia a vontade com sua futura nora e via nela a filha que queria ter e não teve, não queria que seu filho a fizesse sofrer era uma boa moça. Sentia-se viva ao lado de Agatha, sentia toda a rebeldia e o coração aflito da moça, mas sabia que com o tempo ela iria acabar por gostar de seu filho, bastava apenas a convivencia para espantar os fantasmas do passado e fazer um novo começo. Após o jantar as duas foram para um salão onde avistavam o jardim sendo banhado pelo luar, conversaram animadamente sobre o baile e os preparativos. Magarythe percebeu que algo aflingia Agatha, suspeitava que era o noivado que se aproximava, então deciciu conversar sobre isso com ela.

- Minha querida com o tempo você verá que não é tão ruim quanto parece, antes de me casar eu me apaixonei por um Jovem que ná época era um Tenente, ele era noivo de uma moça de familia ilustre e rica, lutei por ele, mas poderia ter lutado mais. Com o tempo percebi que não era tão ruim assim e acabei por esquecer o jovem tenente,gostei muito do meu marido e hoje lamento sua morte, mas são coisas que devemos passar... – Margarythe não queria lhe revelar que sei grande amor ainda vivia mais perto do que ela imaginava – Nunca temos escolha meu bem, somos mulheres e nesse mundo quem manda são os homens infelizmente, sei que não queres se casar com meu filho mas sei que com o tempo aprenderá a gostar dele, não me tomes como encherida meu anjo, tome meu conselho como uma amiga que já viveu o bastante para saber...

- Obrigada Milady, sei que devo aceitar meu destino, seu filho é um ótimo cavalheiro... – Agatha estava em outro mundo que nem prestou a atenção no que margarythe lhe falava. – Mas agora se a senhora me permita devo ir me recolher, fique a vontade Milady minha casa é sua, papai deve demorar a retornar.

- Vá minha criança, deve ter sido um dia longo para você, vou também me recolher.

Ambas foram se recolher e Agatha, deitou-se com a sensação de vazio que sentira logo após a saida de Alexander do salão de música. Não sabia o que era mas adormeceu com os pensamentos no beijo que não ocorrera.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Destinos do Coração Capitulo II - 1ª parte

CAPITULO II

Uma semana passou-se rápido demais para Agatha. Ela estava em seus aposentos se banhando enquanto esperava pela chegada de seu futuro noivo e sua mãe. Não conseguira convencer seu pai, aliás ele mal a encarava nesses ultimos dias, viu que se o desobedecesse seu castigo seria muito pior, não teve jeito ela teve de ceder aos pedidos do pai. “Mas veremos se eu não farei a cabeça de sir Alexander...” – pensava enquanto mergulhava na tina e lavava seus cabelos com uma mistura de rosas feita especialmente para ela na aldeia. Alguns minutos depois ela sai da banheira, e vistiu uma camisola leve azul e um robe mais claro, abriu a porta de seus aposentos e chamou um criado que passava por ali, mandando Hanna trazer seu almoço no quarto. Meia hora depois a criada entrava nos aposentos comprimentando sua criança e lhe trazendo seu almoço.

- Vejo que estás radiante minha criança! – Hanna notou o olhar travesso de sua criança enquanto, a encarava tomando um cálice de vinho – O que vossa senhoria estás aprontando?

- Nada Han! Que desconfiança é essa agora, até parece meu pai. – ela se fez de braba com a ama, mas isso era demais para ela, então abriu um dos seus belos sorrisos e disse – Estou esperando um milagre só isso, quem sabe Alexander não me deixe em paz...

- Ah sim seria o milagre do século meu bem... – Hanna conhecia muito bem aquela atitude e sabia que ela ia aprontar – seu pai anda menos tolerate a suas criancices Agatha, não quero vê-la apanhar novamente...

- Não vai... – Agatha sentiu seu peito encher-se de dor ao lembrar daquela cena grotesca no salão de refeição – Agora após eu almoçar me ajude me arrumar e eu irei esperar meu “futuro e destinto noivo” no salão de música – Ela novamente foi irônica ao se referir a Alexander, mas Hanna nem ligou para isso.

Após o almoço Agatha se dirigiu para a sala de música, sentou-se no piano e tocou uma musica de amor tristemente. Trajava seu vestido azul celeste com uma cinta azul marinho na cintura,e uma gargantilha de tecido da mesma cor com uma pedra azul no centro,tinha o cabelo preso num meio coque com algumas madeixas soltas nas costas, passou a tarde entertida na sala de música.

Uma caravana adentrou os pessados portões da fortaleza do General Dowton. Robert mandou Hanna chamar Agatha e se postou no inicio da escadaria de seu iponente castelo,que levava a entrada principal, e esperou ali Alexander. Viu o jovem descer da carroagem e dar a mão para que sua mãe também descesse, ele ficou adimirando a beleza da Duquesa. “O tempo foi generoso contigo, não mudaste nada e estás ainda mais linda...” - Robert estava agora perdido num passado distante, antes de se casar com sua preciosa Amalya. Alexander se aproximou de Robert e o cumprimentou e ele reverenciou a todos.

- Seja bem vindo a minha humilde casa sir Alexander, X Duque de Cartyllo, - Voltando sua atenção a Margarythe a saudou – Duquesa vejo que o tempo lhe deixou ainda mais bela.

- General é muita honra, mas creio que minha mãe queira descansar depois dessa viagem cansativa – Alexander queria era ver Agatha, ver como ela estava depois daqueles anos, ele sentia que algo iria acontecer na sua estadia ali, mas não sabia o que era.

- Claro meu Duque, minha Senhora, venham comigo pedirei para Samatha para mostrar seus aposentos meus caros.

Todos adentraram a mansão senguindo o General, pararam no meio do saguão principal e Samantha, governanta da casa, se aproximou de seu senhor. Alexander olhava em volta admirando a beleza do lugar se perguntando onde estaria aquela que ele devia se desculpar, onde estaria a moça rebelde e perigosamente desafiafora. O saguão estava iluminado pela claridade das janelas iponetes, era um amplo saguão e bem no meio estava uma magnifica escadaria de marmore com corrimão de prata, a uma certa altura de 30 degrais havia uma estátua num pedestal, nesse ponto a escada se repartia em leste e oeste. No alto da parede havia uma pintura do General e a falecida senhora daquele castelo.Margaryth agora se sentara num banco próximo as janelas, após o General lhe dar a permissão para ficar a vontade, enquanto Alexander olhava em volta a procura dela.

Robert dava instruções a Samantha, o jovem Duque estava perdido em seus pensamentos quando escutou um leve farfalhar vindo da escada ao olhar para o topo da escadaria, lá estava ela. Bela e iponente, com um belo vestido azul e um sorriso deslumbrante, sendo seguida por sua ama. O olhar de ambos se cruzaram, embora ela tentasse disfarcer e ele percebeu toda a mágoa e uma pontada de ódio no olhar da moça. “Ela nunca vai me perdoar...” – pensou Alexander, tudo que ele queria era um momento à sós com a moça, para se desculpar com ela, tentou lhe passar isso com o olhar, mas Agatha começou a descer os ultimos 30 degraus da escadaria e se fez ser percebida por todos no saguão, queria quebrar com aquele momento ao ponto de vista dela constrangedor.

- Boa tarde meu pai, - Robert voltou a atenção para ela que agora descia as escadarias e cumprimentava a todos com uma voz suave e melodiosa, como era a de Amalya. – Boa tarde meu Duque, Duquesa, sejam bem vindos a minha humilde casa – reverenciou os convidados ao descer o ultimo degrau daquela escadaria. Sentiu como tivesse boroboletas no estômago quando viu novamente Alexander. Sentiu-se enfraquecer quando ele lhe lançou um olhar cheio de desculpas e arrependimento, porém ela não estava disposta a ceder, não iria ceder.

- Agatha meu bem, - Robert viu a confusão no gesto de sua preciosa, viu que ela estava quase disposta a ceder a Alexander, mas deixaria isso para o baile daqui dois dias, precisava conversar urgentemente com Alexander – acopanhe a Duquesa para um chá, enquanto os criados colocam as bagagens em seus aposentos.

Tudo que Agatha queria era um momento à sós com Alexander, para jogar toda a humilhação que passara em sua cara, mas isso teria de esperar mais um pouco. Agatha agora era uma anfitriã, e teria que se portar como tal, a Duquesa não tinha culpa do que seu filho aprontou a ela. Voltou o olhar ao seu pai lhe respondeu docemente:

- Claro meu pai, como quiser – abriu um belo sorriso para Robert e Alexander, voltou-se para Margarythe e lhe disse fazando um pequeno muchocho – Me acompanhe Duquesa numa xícara de chá?Creio que esses cavalheiros não nos querem por perto, concerteza irão tratar de guerras.

- Oh não se preucupe criança estou acostumada com isso. – Margarythe lançou um olhar significativo para Robert e se voltou novamente para Agatha - Eu aceito tomar uma xícara de chá, afinal quero conhecer mais minha futura nora e acertar contigo os detalhes do baile. – Margarythe usou o mesmo tom dramático de Agatha, que não gostou muito do modo com a chamou.

- Com sua licença meu pai, sir Alexander – Agatha reverenciou a todos, e seguiu para o salão de banquetes, sendo seguida por Margarythe. Aquele seria uma longa tarde.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Destinos do Coração Capitulo I - 2ª parte

A noite caiu nas terras do sul com o seu manto negro, no céu nuvens sombrias e escuras encobriam as estrelas e a lua. Hanna foi aos aposentos de Agatha levar uma sopa para ela se alimentar, já que mal comera ao meio dia e não colocará nada no estômago desde aquele horario.Como previra ela não estava em seu quarto, sabia muito bem onde ela estaria, num lugar isolado onde seu pai nunca imaginaria encontra-la, apenas ela sabia o esconderijo, era o segredo das duas. Hanna então se dirigiu para fora do iponente quarto e foi em direção a ala oeste. Um breu atingiu a região subiu um pequeno lance de escadas e prossegui em frente, aquela era uma ala que não era utilizada a mais de 200 anos.Subiu outro lance de escadas ao final do corredor era uma escadaria escura e sombria, que levava a uma torre muito alta que antigamente servia de calabulso para as jovens rebeldes, mas que há muitos e muitos anos não era usado, transformando-se numa éspecie de porão cheio de velharias e coisas antigas dos antepassados da familia Dowton. Hanna adentrou o recinto silenciosamente, ao seu redor movéis quebrados e antigos, quadros amoltuados no seu lado esquerdo, estatuas e vasos de porcelana por toda a parte. Escuridão total e um vento frio, mas Hanna prosseguiu em frente, andou uns metros a mais quando alcançou a estatua em tamanho de uma pessoa de Afrodite ela virou a esquerda e avistou a siluenta de sua criança.

E lá sentada a janela com seu vestido rosa claro, e cabelos castanhos soltos ao sabor vento estava ela, Agatha, ainda com os olhos vermelhos de tanto chorar, suspirava e estava olhando para o norte, lugar onde seu futuro noivo e marido morava. Alexander Cartyllo, “ afinal...” pensou ela “não pode ser pior com o que eu imagino... Talves eu consiga fazer ele mudar... é talvez faça ele se apaixonar por mim e a ser fiel a mim...”, ela sacodiu a cabeça com a tolice que havia pensando. “Não! Nunca , Alexander continuaria a ter todas as mulheres que desejar em sua cama, e eu não posso mudar isso”, pensou Agatha com certo desânimo. Mal notou sua ama se aproximar dela, silenciosamente, ficou a uma distâcia, onde sua criança não se assustaria.

- Agatha meu bem. – falou Hanna com a maior doçura se aproximando dela e subindo um pequeno degrau até ficar um pouco abaixo de sua criança. E afagar-lhe o rosto como fazia quando ela era menor.

- Ah, Hanna, meu futuro é desolador... – Falou Agatha com desanimo na voz e as lágrimas a querer fugir-lhe dos olhos novamente . – Papai não mais me escuta, ele se afastou de mim e hoje ele me bateu...

- Eu sei minha criança. – Hanna sabia que em certo ponto seu senhor estava certo, mas achava injusto casar Agatha com o homem que ela mais odiava. Se ele soubesse... – Mas você o desafiou hoje Agatha, seu pai não sabe o que Alexander fez a minha menina em seu primeiro baile...

- Sim eu sei, odeio Alexander depois de me esnobar na frente daquelas mulheres e me rejeitar daquele jeito Hanna, jurei nunca mais cruzar o caminho dele... o Velho duque, seu pai, era mais cortês e dançou novamente comigo aquela valsa em que Alexander me deixou no salão vazio rindo de mim...

- Minha menina passou-se muito tempo, dizem que ele mudou muito, quem saiba ele não se arrependera disso querida? – Hanna estava tentando convece-la a ver as coisas por um outro ângulo.

- Sim talvez! Mas mesmo assim, não há mais nada que eu possa fazer, a não ser ceder... – Agatha estava tão desanimada com a possibilidade desse casamento, mas não teria mais forças para lutar contra seu pai. Hoje tivera a prova da força e de como será se o desafia-lo novamente.

- Você é forte irá doma-lo ao seu favor Agatha!

- Sim talvez... – Agatha sempre se sentia melhor com as palavras de sua ama – Hanna comunique meu pai que eu irei aceitar o casamento de bom grado... – “Talvez ainda consiga fazer Alexander a voltar atrás...” completou Agatha em pensamento, ela não era de desistir assim, não poderia lutar contra o pai, mas lutaria com toda alma contra Alexander.

- É o melhor que você pode fazer, não foi nada sábio enfrentar seu pai hoje. Ele sempre fez todos seus caprichos e ficou muito triste por você não obedece-lo. Estamos prestes a entrar em guerra e seu pai tem medo de que algo de ruim lhe aconteça, por isso está querendo casa-la com o Duque de Cartyllo. Dizem que ele se tornou um homem bastante influente na corte, o Rei confia plenamente nele.

- Sim eu sei, me arrpendo profundamente de desafiar meu pai... Mas ainda sim há tantos homens influentes para mim me casar e papai me joga para Alexander... – Agatha sabia que a ama tinha razão, mas ela não ia digerir esse casamento assim... – Mas não há mais ameaça de guerra Hanna, apenas os ataques de lobos...

- Deixe os homens com suas guerras, segundo ouvi seu pai essa manhã, as ameaças deram uma acalmada ao saberem que Alexander estar por vir, para selar seu noivado com você... Seu pai teme que algo ruim lhe aconteça minha filha... – Hanna queria de uma vez por todas apaziguar aquele situação entre os dois – Seu pai é um grande General, nunca discuta com ele esses assuntos... seu pai sabe o que faz Agatha.

Agatha sabia que em parte era isso mas no seu intimo algo dizia que tinha algo a mais. Então ela desceu da janela e abraçou sua ama o mais forte que pode, ficaram assim por um bom tempo. Ela podia sentir o carinho de mãe, que perdera a muito tempo. Hanna sempre a convencia, era a única que ela baixava a guarda além de seu pai.

- Vamos minha criança, trouxe para você um prato de sopa. Precisa se alimentar e descansar bastante.

- Sim Hanna vamos...

Agatha seguiu sua ama pelos corredores frios, sentiu que aquela noite seria muito fria.Entraram nos aposentos de Agatha, Hanna a fez sentar numa mesinha que ficava perto da janela da varanda e a fez comer a sopa fria,sua pequena criança crescera e amadureceria muito mais rápido daqui por diante. Enquanto comia Agatha admirava a força do vento lá fora e as trovoadas que caiam aqui e ali, ela sentia a energia da mãe-natureza lá fora e sentia que por ventura ela as vezes era assim, imprevissivel como uma tempestade. Após o jantar ela deixou-se levar a sala de banho onde sua ama a banhou e logo depois a colocou para dormir como fazia quando ela era uma criança. Agatha adormeceu logo após a saida de sua ama, adormeceu com os pensamentos tristes dos últimos acontecimentos.

...

Alexander estava na janela do seu escritório admirando a bela tempestade que caia lá fora, ele estava ancioso por rever Agatha, será que ela continuava com aquele espirito fogoso e tempestuoso de quando a conhecera em seu primeiro baile? Ele se envergonhava tanto de te-lâ esnobado e a deixado no meio do salão, mas o espirito irônico da jovem o deixou fora de si, ela era encantadora, mas era perigosamente desafiadora. Sim perigosamente bela, desafiadora, mas ele admira esse tipo de comportamento. Era o sonho de seu falecido pai casa-lo com a filha do General Dowton, segundo ele a jovem era perfeita para ele. Ela envolvia o mistério e a ousadia em uma mulher, sabia ser dócil como sabia ser rebelde, o velho Duque dissera várias vezes que ele mesmo era assim, mas Alexander discordava plenamente. Sempre conseguiu tudo que queria, ganhou todas as batalhas que se envolveu, conquistou a confiança do Rei, tem todas as mulheres que desejar em suas mãos, tem o respeito dos aliandos e o medo dos inimigos. O que mais ele pode querer? Nada ele já tem tudo, menos o amor de uma bela mulher. Alexander riu amor, ele nem sabia o que era isso, tinha medo de perder sua liberdade num casamento sem sentido, com a mulher mais desafiadora e rebelde que já conheceu, Agatha Dowton tão bela quanto as flores, tão perigosa quanto sua espada.

No outro lado do aposento uma porta se abria e Alexander voltou sua atenção na mulher que adentrava o salão. Os anos pareciam não ter afetado Margarythe Cartyllo, continuava bela como sempre fora com seus cabelos negros preso num elaborado coque e seu vestido vermelho vinho com babados negros. Se aproximava lentamente do seu único filho, sabia o quanto aquele casamento não o estava agradando, só não entendia o por que dele aceita-lo.

- Meu querido pensei que estivesse ocupado com seu noivado, pensei que iria para a corte comprar um presente para sua futura noiva. – Margarythe mal reconhecia o rapaz louro parado a janela com um porte arrogante.

- Partirei amanhã bem cedo minha mãe, comprarei um presente especial para uma noiva especial. – Ele estava sendo irônico com a mãe.

- Se não queres se casar com Agatha Dowton, por que aceitou a proposta de seu pai? – Margarythe se aproximou mais do filho o abraçando por trás. – Por que se prender nesse casamento? O que o General Dowton lhe ofereceu além da mão de sua filha?

- Nada mais do que eu já lhe disse... – Alexander se desvencilhou dos braços da mãe e caminhava até a porta do salão que servia como escritório.

- Alexander – Ela girou para encarar o filho, que agora estava lhe olhando.

- Sim minha mãe? – Ele não poderia contar-lhe que esse noivado era uma forma de se desculpar com Agatha e talvez arranjar alguém apropriado para ele, mas nada mais do que isso.

- Eu sei que esse era o desejo de seu pai meu filho – Em parte Margarythe tinha razão, mas no seu intimo ela sabia que o amor jamais tomaria conta do coração de seu filho. Ah sim ela também amou uma vez, amou profundamente um homem, mas isso faz muito tempo. – Mas... – ela exitou um pouco mas preferiu falar o que tanto lhe fazia mal – não magoa essa moça, ela parece ser uma boa pessoa por trás de toda aquela rebeldia e coragem, eu tenho profundo respeito por ela... – uma pontada de inveja também, pensou Margarythe – ela apenas quer seguir o caminho dela sem ser mandada ou ter alguém que lhe diga o que fazer...

- Levarei em conta isso... Mas eu não voltarei atrás. Como papai disse ela é a mulher ideal para mim – Alexander odiava ser contestado, ainda mais pela mãe. Ele abriu a porta e antes de sair se despediu da mãe – Boa Noite Duquesa, quando eu retornar será para “nós” irmos ao “meu” noivado...

Ele saiu deixando a velha Duquesa sem reação, o que acontecera com seu menino? Se não fosse por sua experiencia ela julgaria Agatha, mas sabes que a menina quer apenas ser independente. Mas como ser independente em um lugar como aquele? Agatha era conhecida por sua beleza e rebeldia, mas ela mesma tivera várias oportunidades de conversar com a moça, quando acompanhava o marido as visitas as terras do sul. Sabia que ela era uma moça adoravel, digna de um colecionador, mas ela era o que parte de Margarythe queria ser e nunca fora. Agatha representava a coragem que ela queria ter muitos anos atrás e nunca teve. Ainda ressentida com o filho Margarythe rumou para seus aposentos, onde tentaria durmir e esquecer aquele lampejo do passado que queria vir a tona.




Desculpe a demora meus amores é que tava muito corrido essa semana... Fiquei sem net também

mas aqui está a 2ª parte do capitulo I, prometo agora pegar leve com a Agatha hehehe fui meio cruel com ela, apartir de agora começa uns mistérios na trama... leiam e descubram...

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sábado, 27 de agosto de 2011

Destinos do Coração Capitulo I - 1ª parte

CAPITULO I

Parte I

Era um cálido dia de primavera nas Terras do Sul, as ameaças de invasão agora era menos constante. O General tinha suas desconfianças a essa calmaria, pois logo logo seu futuro genro iria finalmente selar o noivado com sua preciosa filha. Era óbvio que Agatha não gostou muito e todos os dias fazia um apelo ao pai, ao qual sempre é negado. Ele não queria entregar sua preciosa para qualquer um, mas sentia que seu fim estava próximo, quando descobriu-se muito doente, mas nem Agatha nem Alexander sabiam dessa doença. Queria apenas garantir o futuro de sua pequena, que lhe lembrava tanto a mulher que mais amou nessa sua humilde vida e que o qual se arrependia de não ter ficado mais tempo ao seu lado, Amalya partiu precocemente o deixando viúvo e com uma filha de seis anos para criar.

Agatha estava no salão de música ao seu piano tocando e cantando uma canção de amor,estava pensando que não iria se casar por amor como seus pais. Nem iria amar alguém por estar em um casamento onde nada há, apenas o dever de obedecer e gerar herdeiros para seu Duque. Como a vida era cruel, primeiro perdera a mãe e agora seu pai queria lhe casar com um completo estranho, mas tinha que obedecer já que nunca fora lhe pedido tal coisa, mesmo quando negou vários pedidos de casamento no ano em que debutou na Corte. Foi quando viu o seu futuro noivo pela primeira vez, o vira apenas de relance por um breve isntante, pois estava rodeado de mulheres bonitas.Conhecera o velho Duque de Cartyllo ao qual dançara duas valsas com ela em consideração a amizade com seu pai, o velho Duque fez grandes elogios a sua beleza e lhe falou que ficaria muito honrado de te-la como nora, Agatha ainda lembra muito bem o que respondeu ao Duque: “Se não for ousadia de minha parte meu senhor, creio que seria mais fácil uma andoria viver num mar do que seu filho casar-se com apenas uma mulher”. O Duque concordou com ela e sentia um profundo pesar, por que queria ver seu filho casado com uma bealdade como ela, digna de colecionador.

Já passava do meio-dia, e Agatha percebeu que havia perdido o horário novamente, isso ficara meio que constante nos últimos messes. Robert aguardava a filha para almoçar, viu a jovem descer as escadarias velozmente e a adentrar graciosamente o salão de banquetes, apesar de sua tristeza interior ela procurou sorrir para seu pai. Sabia que havia algo de errado com ele nos ultimos messes só não sabia o que era, notava que a cada dia ele se afastava cada vez mais dela e isso a deixava com o coração apertado. Ela o amava demais e não sabia o que tinha feito de errado para seu pai se afastar tanto, ele devia entender os pontos dela e ela estava determinada e lhe dizer o porque de não querer se casar com o Duque de Catyllo.

- Desculpe meu pai se o fiz esperar! Creio que me destrai na música hoje. – Disse a jovem fazendo uma leve reverência ao pai antes de tomar seu lugar a mesa.

- Não há o que se desculpar querida. – Robert tomou também seu lugar a mesa observando atentamente cada detalhe gracioso de sua filha enquanto era servida pela criada,sabia no fundo o quanto ela estava infeliz então começou a puxar assunto com sua filha após a saida dos criados como manda o protocolo. – Recebi uma carta do Duque de Cartyllo hoje minha filha, daqui uma semana ele virá aqui com sua mãe para selarem o noivado. – Viu que Agatha estremeceu ao ouvir aquilo, mas ela lhe deu um belo sorriso.

- Creio que não possa mais convencê-lo de que eu não quero me casar com sir Alexander Cartyllo – Agatha estava sendo irônica e sabia o quanto isso desagrava seu pai – Papai o senhor sabe o quanto eu detestaria me casar com sir Alexander, não gosto dele. Ele é um destinto cavalheiro sim, porém ele é do tipo galanteador que tem aos seus pés todas as mulheres que ele quer... – Agatha acabara de comer um pedaço de franfo ao molho branco que tanto adorava, mas parecia que hoje a comida estava sem sabor.

Novamente o silêncio reinara naquele aposento um silêncio pesado,Robert sabia o quanto aquele noivado desagradava sua preciosa filha, mas era preciso e ele não voltaria atrás. Agatha por sua vez sentia que tinha algo errado, alguma coisa pertuva seu pai e isso a desagrava, pois ele a estava jogando num casamento arranjado. Ela se arrependeu da resposta que derá ao seu pai há pouco.

- Minha decisão é que você vai casar-se com sir Alexander, queira ou não. E eu não voltarei atrás Agatha e você vai me obedecer, estou farto de sua irônia, farto de seu comportamento rebelde. Fiz durante todos esses anos suas vontades... - Robert agora estava com raiva, Agatha teria que lhe obedecer ao menos uma vez na vida – e nada do que me digas fará com que eu volte atrás...

- Mas por que meu pai? – Agatha agora se levantar e correra para se ajoelhar aos pés de seu pai implorando com lágrimas nos olhos – Por quê? Por quê com ele? Sabia o quanto isso me mata por dentro?

- É o melhor para você Agatha e nem tente me desobedecer, não irei ceder a mais esse capricho seu e já esta mais do que na hora de você se casar, e não me venha com essas suas idéias romanticas. Eu não amava sua mãe quando casei com ela – Agora o tom dele era ameno e sereno ao lembrar de sua doce e obediente esposa Amalya – eu casei com sua mãe num casamento arranjando com o passar do tempo comecei a me apaixonar por ela, por sua voz melodiosa e sei que ela também... – Agatha chorava mais ainda quando o pai lhe disse essas palavras.

- Mas eu não sou Amalya, eu não sou minha mãe... – Agatha sentia seu coração pular e querer sair pela boca – E eu não desejo me casar com Alexander de Cartyllo, não quero e vou recusar ele na frente de todos... - Agatha sentiu uma mão pesada pousar em sua face esquerda, sentiu a mão pesada de seu pai no tapa que levou no rosto.

- Não tentes que seu castigo será pior Agatha... E não quero que saia hoje do castelo, ficará de castigo até aprender me obedecer, já aturei de mais seus caprichos.

Agatha ainda em choque se alevantou devagar e ergueu seu queixo desafiadoramente, ela mal reconhecia o homem a frente dela, seus pensamentos ainda estavam confusos, sua face ardia e ela tinha certeza que estaria bem vermelha, num impulso ela apenas respondeu:

- Sim meu pai... – Agora lágrimas grossas rolavam pelos seus olhos e sua face, nunca apanhara de seu pai antes, e olha que ela jpa fizera coisas bem pior.

Num impulso Agatha girou sobe os calcanhares e saiu do salão de banquetes, com o pouco de dignidade que ainda restava e com o rosto ardendo de raiva, e sua face dolorida pelo tapa que levara.Após fechar a porta atrás de si ela correu para as escadarias e rumou para seu quarto. Airou-se na cama e começou a chorar sem parar, pensado no que acontecera no salão de refeição e o que estava acontecendo com ela e seu pai nos ultimos messes.

Robert saiu do salão de banquetes após a saida de Agatha e foi abordado pela ama da garota que assistiu a sua preciosa criança sair correndo do salão as lágrimas, ouvira toda a discusão mas não discutiria com seu senhor, mas tentaria defender sua criança. Odiava vê-la triste e chorosa pelos cantos, mas sabia que Agatha sabia ser desafiadora e rebelde quando queria.

- Meu senhor eu lhe peço, Agatha não fez por mal, ela é ainda uma criança... – Disse Hanna tentando apaziguar as coisas

- Sei muito bem como minha filha é...- disse ele num tom mais elevando, será que todos estariam o desfiando naquela casa – e sei que ela deverá me obedecer é para o seu próprio bem, e você que é para ela como uma mãe deveria aconselha-la a casar-se e me obedecer...

- Sim meu senhor, irei conversar com ela... – Disse Hanna reverenciando seu senhor antes de se afatar. Falaria com sua criança mais tarde, quando ela se acalmasse.