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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Destinos do Coração


No Reino Unido em 1320, em meio as guerras pelas posses de terras no sul do país, surge um inesperado romance entre a filha do General Dowton Agatha e o Duque de Cartyllo, Alexander. Mas poderia esse romance sobreviver a guerra e as tentativas de invasão as terras do General? Poderia Alexander defender sua jóia das perversidades dessa guerra e do sentimento de perda que a guerra trouxe a jovem?


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PROLÓGO

Era uma manhã fria de inverno, Agatha esperava ansiosamente noticias de seu pai que fora acertar uma aliança com o Duque de Cartyllo. A guerra ainda estava no inicio e por ser um dos maiores senhores de terra, o General Robert decidiu se aliar a pessoa mais influente tanto na Inglaterra quanto na Espanha, Alexander Charles de Cartyllo, X Duque de Cartyllo. Era fato e Agatha sabia que seu pai ia propor a mão dela em casamento com o Duque, fortalecendo assim os laços entre as terras.

Agatha era a flor preciosa de Robert, sua única filha, tão parecida com a mãe que faleceu quando ela ainda era uma criança. Uma jovem com espírito aventureiro, esperta que só ela aprendera esgrima e técnicas de combate quando criança para se defender de possíveis ameaças. Tinha um temperamento fogoso e explosivo que contrastava com sua delicadeza e leveza. Agatha era a beleza pura de perfeição para seus inúmeros pretendentes, com a pele aveludada e muito clara, e expressivos olhos cinzentos. Tinha um talento nato para a música e adorava compor ao piano, inundava todas as manhãs aquele castelo com sua melodiosa e voz e canção, para apreciação dos servos.

Apoiada na amurada da sacada do salão de música, Agatha estava perdida em seus pensamentos, como seria esse tal de Alexander, ao qual seu pai deixara bem claro antes de sair que seria seu noivo, ela ouvia rumores dele ser um jovem Duque arrogante e sem escrúpulos. Dominado de uma beleza incomum devido ao seu sangue espanhol. Ela ouvira certa vez que ele era um distinto cavalheiro e um amante das artes e das belas mulheres que sempre iam parar em sua cama, porém ouvira que ele vencera muitas batalhas e conquistou muito mais riqueza após a morte de seu pai em uma emboscada. Lendas e mitos giravam em torno de sua fama, por fim Agatha sabia de uma coisa, tentaria desuardir seu pai sobre esse noivado, não se casaria com um completo estranho...

- Minha criança saia dessa janela, está muito frio aí fora. - falava sua ama Hanna, que chegara para ver por que a casa estava tão silenciosa, já que naquela hora "sua criança" estaria no piano. - Qual o mal que aflige seu coração, que a deixa tão séria a ponto de nem tocar hoje? - Hanna cuidara dela desde quando sua mãe falecera, Agatha tinha apenas seis anos e desde então cuidou dela como filha. Para Agatha ela era mais que uma ama ou serviçal era uma amiga, uma mãe. Somente ela a chamava assim devido sua proximidade e sentimento pela ama.

- Sinceramente... - Agatha agora que respondia as indagações de sua ama, estava entrando no aposento e fechando a janela atrás de si -... Sinto-me aborrecida, por esse acerto do meu pai com o Duque de Carlyllo. Um noivado onde a noiva nem conhece o noivo...
- Seu pai sabe o que faz, é tempos difíceis, minha criança, ele está assegurando seu futuro...
- Sim eu sei que papai se preocupa com meu futuro... - agora ela se posicionava no piano - Irei tocar para ver se espanto esses pensamentos Han. E deixarei tudo isso nas mãos de Deus... - pronunciou sorrindo para sua ama.
- Essa é a minha menina, Deus sabe o que faz...
Então a jovem começou a cantar uma canção que sua mãe costumava cantar quando ela era pequena. E assim ela pode tirar da cabeça aqueles pensamentos e mergulhar na bela canção que falava de amor e heróis.

...

Enquanto isso nas Terras do Norte dois homens discutiam os detalhes da aliança a ser formada, o General era um velho conhecido do falecido Duque e achava seu filho tão parecido com o velho pai. Alexander tinha grande conhecimento tanto na guerra, quanto na parte intelectual e fama de ser o mais conhecido e honrado cavalheiro era digno de sua preciosa flor.
- ...É claro General, eu aceito me aliar ao senhor como havia lhe dito, afinal tenho uma rixa profunda com o Senhor Shanerdw como o senhor bem sabe. Ele não irá atrapalhar nossos planos... - Falava o jovem Duque que aparentava ter 28 anos. Era um homem forte, viril, com os cabelos dourados amarado em um rabicho e expressivos olhos verdes.
- Enquanto ao casamento com minha filha Agatha? Como bem sabes minha filha é uma mulher com grandes virtudes e uma beleza extraordinária. Creio que ela seria uma ótima esposa e mãe, Agatha tem um espírito fogoso e travesso, mas é uma boa moça. Creio que a mulher ideal para o senhor, meu Duque. - Robert tentava convencê-lo a casar-se com sua filha, tinha medo de partir e deixar sua flor preciosa sozinha. Agatha sabia se defender, afinal ensinara a ela desde pequena, porém ela ainda era uma criança que a pouco tempo tinha debutado.Tornando-se a mais bela flor na Corte e recusou todos os pedidos de casamento.
- Ouvi falar muito de sua filha, de sua admirável beleza e formosura, assim como sei que tens um grande talento pra cantar e tocar piano. Acredito sim que ela seria uma ótima e devota esposa, seu espírito fogoso me deixa inteiramente satisfeito... - Alexander não queria desposar a moça sem que ela aceitasse de bom grado esse casamento forjado. Conhecia muito bem a beleza dessa jovem a vira pela primeira vez em seu baile de debutante, onde desabrochou como uma bela flor diante toda a realeza. Sabia também que a moça rejeitou vários pedidos de casamento.
- Fico satisfeito que aprecie as qualidades de minha filha meu Duque e sei que não a queres tonar-la sua esposa a força... Mas creio que dessa vez ela não irá negar-lhe o pedido. Afinal ela já esta com 17 anos mais que na idade de casar e sair de baixo de minhas asas.
Horas mais tarde em seus aposentos Alexander, pensava na conversa com o General e viu o medo dele em relação ao futuro de sua amada filha. Anos e anos vivendo entre as guerras de clãs ao lado de seu pai que aprendera a ler o olhar e, a saber, quando alguém mente. Ele não precisava de esforços para ter a mulher que quisesse aos seus pés e na sua cama, mas com sua futura esposa teria que ter pelo menos o consentimento dela nessa história toda. Acostumado a guerras e a passar tempos em vilarejos perdidos ele teve em sua cama vários tipos de mulheres, mas nenhuma que ele quisesse para a vida toda. Duvidava de que um dia poderia encontrar uma que o faria parar de cortejar ou de declamar um poema, não era fã de romantismo. Alexander adormeceu com o pensamento nesse futuro casamento e a perda de sua tão amada liberdade.


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